26 março 2011

{Resenha} A Pirâmide Vermelha


Depois da saga de mitologia grega que fez e ainda faz grande sucesso no mundo literário, Rick Riordan, autor de Percy Jackson e os Olimpianos, iniciou mais uma brilhante saga, usando seu incrível dom da escrita e o mesclando com sua paixão por história, dessa vez abordando a mitologia egípcia. Se você espera um Percy Jackson egípcio, eu o aconselho a não continuar a ler esse post, pois você pode se frustrar e vir a dizer que o livro é ruim, mas se você é fã de aventuras e deseja conhecer a mitologia egípcia, pegue sua maleta e embarque neste post comigo e os irmãos Kane.

Carter e Sadie são tão diferentes fisicamente que você só diria que eles tem algum parentesco devido ao sobrenome Kane. Desde a morte de sua mãe, eles vivem separados: Carter viaja pelo mundo com seu pai, o Dr. Julius Kane - um brilhante egiptólogo -, e Sadie vive com seus avós e sua gata, confinada em Londres. De 6 em 6 meses Julius e Carter vão a Londres visitar Sadie, que por achar que fora abandonada pelo pai e ser obrigada a ficar em Londres quando queria estar no lugar de Carter viajando pelo mundo, aproveita pra expor sua melhor cara de "quando vocês vão embora de novo, hein?". O que ela não sabe é que Carter também gostaria de ter a vida que ela tem, de poder ter uma casa, frequentar a escola, ter amigos e poder sair nos fins de semana. 

A história do livro começa numa dessas visitas a Sadie em Londres. Julius leva Carter e Sadie ao Museu Britânico prometendo que dessa vez tudo seria diferente. Mesmo sem entender o porque de no unico dia que eles se encontram seu pai querer trabalhar, Sadie os acompanha. O que os irmãos menos sabiam é que seu pai pretendia trazer sua esposa de volta à vida, mas tudo dá errado e Julius acaba libertando um ser desconhecido que desaparece junto com ele numa explosão magnífica dentro do museu. Como se já não bastasse não saber aonde estava e o que houve com o pai, os irmãos Kane se deparam com uma descoberta ainda mais surpreendente: os deuses egípcios estavam despertando, e o mais perigoso deles, Set, planejava coisas terríveis. A partir daí, os irmãos Kane embarcam em uma jornada cheia de perigos e mistérios que envolviam verdades sobre seus ancestrais e a Casa da Vida, uma ordem secreta que existe desde o tempo dos faraós, e que seu pai e seu tio até então desconhecido, Amós, fazem parte.

Não cometa o erro de começar a ler esse livro esperando o mesmo que Percy Jackson. Acredite, você vai se frustrar. Digo isso porque foi o que eu fiz, e acabei ficando chateada. Só a partir do momento que eu coloquei na minha cabeça que eu estava lendo outra história, com outros personagens e enredo, que eu consegui me apaixonar pelo livro A Pirâmide Vermelha. O livro é dividido entre as narrações de Carter e Sadie, e tem uma escrita peculiar, que muitas vezes leva você a questionar se isso é somente ficção ou se tem algum fundo de verdade. Diferente de Percy Jackson que eu já conhecia um pouco de mitologia grega, nesse livro eu não conhecia necas, o que o tornou ainda mais interessante. É um livro grande, e vão haver vezes que talvez você possa querer desistir (foi numa dessas que a Nicolle daqui do blog desistiu), mas vale o esforço de querer continuar, porque o livro melhora com o passar das páginas. Você sempre vai se surpreender, porque não tem nenhum momento parado, é ação o tempo todo, mistérios, descobertas, um ritmo muito bom. E mais uma vez a Intrinseca está de parabéns com a publicação dos livros do Rick, a capa é linda, as folhas são boas tem até um errinho de digitação maroto pra te divertir.

Eu gostei, vale a pena, e não vejo a hora da Intrinseca traduzir o 2º livro da série que já foi lançado nos EUA. Acredite, os deuses do egito podem ser tão legais e bizarros como os da grécia.

2 comentários:

Victor Angelica disse...

Eu lí esse livro e gostei muito também! A narrativa do Riordan é diferente de tudo, nesse por exemplo, ele se põe como um ouvinte da história contada pelos irmãos kane, assim como nós. A história é cheia de ação e te envolve de um jeito que só o Riordan poderia fazer. E para aqueles que são fãs de Percy Jackson (assim como eu), não vão se decepcionar pois durante o livro ele faz menções, confirmando que o mundo dos olimpianos existe junto ao dos egípcios.

Tama disse...

É verdade, tem essa parte quando ele menciona aquela questão do lado esquerdo e direito, que ele diz que Manhattan tem seus outros deuses. Bem lembrado, Victor. :)

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Amanda, ou Tama, ariana de 17 anos. Formanda, viciada em muitas coisas, projeto de geek e chata de coturnos, porque galocha não é legal.

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