13 outubro 2011

Lerulian — A Queda da Cidade dos Homens


Uma guerra está prestes a ocorrer, e Vaan Sorg é a peça-chave de um grande quebra-cabeça. Após acontecimentos misteriosos envolvendo sua família, Sorg é obrigado a sair da cidade, e é encarregado de levar um pacote em segurança até a cidade de Gravelt. Pelo caminho, encontra aliados que vem a tornar seus grandes amigos e peças importantes nos campos de batalha; vê e presencia coisas que nunca esperou presenciar. Uma espada irá decidir o rumo de uma batalha épica em busca de poder, vingança e liberdade.

Confesso que eu era preconceituosa quanto a literatura nacional. Esse pensamento maligno mudou no dia que Lerulian  A Queda da Cidade dos Homens, parou em minhas mãos. Conheci o livro através de uma promoção do mesmo no twitter, entrei em contato com o autor e consegui a parceria supimpa. Lerulian é o tipo de livro que eu não leria se dependesse de comprar até porque eu não tenho grana. Graças a parceria eu ganhei o livro (com dedicatória do autor, beijos). 

Chegou o livro pra mim, comecei a ler. Só fiz a burrada de começar a ler junto com Pégasus e o Fogo do Olimpo livro que ta parado no meu criado-mudo criando teia há séculos, daí acabei demorando mais pra ler e entrei em época de prova e acabou minha vida. Desde o início do livro eu já curti a história. Primeiro porque eu amo universos literários totalmente criados pelo autor, e segundo porque me lembrou muito As Crônicas do Mundo Emerso, da Licia Troisi — trilogia que eu tenho um amor enorme enorme.

Lerulian conta a história de Vaan Sorg, morador da Cidade dos Homens que tinha uma vida normal e feliz até a língua negra passar o rodo na sua família e ele ser obrigado a sair da cidade. No caminho sem rumo encontra Rus (SEU LINDO!) e a responsabilidade de carregar um pacote contendo sabe-se-lá-o-que que estava sendo procurado pelos Silcs, criaturas horrendas sanguinárias matadoras de quem ver pela frente. Após serem surpreendidos, são salvos por Lothar, Null e 3 índios que são as verdadeiras fontes do humor contido no livro, e encontram Axel e sua irmã Hélora. E pra mim essa é a parte mais f0d@stica do livro. Isso porque o livro inteiro já é f0d@stico. Nunca vou me esquecer do Lothar falando com o Sorg "Você não consegue mesmo manter o pinto dentro da calça, né?" SLAJGSLJAGLSGAJSA não me recordo exatamente se era assim, mas era parecido. E eu ri muito.

Eu praticamente engoli o livro. Vocês tem noção do que é ler no escuro com a luz do iPod iluminando as páginas porque sua irmã quer dormir e você quer MUITO ler? Eu passei por isso, companheiros. E não me arrependo de ter ficado com o braço e a vista doendo. Vocês sabem o que é chegar no final e se deparar com a triste realidade de que não há continuação? Não ainda. Porque eu como fiel fã do livro sigo o autor  no twitter porque ele é um gato, e ontem ele disse que tava trabalhando na continuação. TODOS PULA! Mas como eu ia dizendo, cheguei no fim e tipo preciso de mais.

Eu brisei muito pra imaginar os personagens. O Sorg (que é um fofo awn <3) eu imaginava igual o Soluço, de Como Treinar o Seu Dragão sendo que ele tem 17 anos e o Soluço é novinho (pelo menos no filme, porque eu não li os livros ainda). Segundo o livro o Rus é meio pé-na-cova mas eu imaginava ele um galã a nível de Richard Gere e Roberto Justus, só que ruivo. A Hélora eu imagina muito mais velha, sendo que ela tem mais ou menos a idade do Sorg. O Axel eu imaginei como o Presto de Caverna do Dragão, e quando vocês lerem vocês vão entender e concordar comigo. É igual.

A narrativa é em terceira pessoa e eu fiquei muito feliz com isso porque, sinceramente, estou cansada de narrador-personagem. No início pode acontecer de você brisar um pouco, mas depois você entende melhor e tipo, nada fica debaixo dos panos. Os lugares criados por Dan são incríveis e pela escrita dele você consegue imaginar cada detalhe, sentir tudo que os personagens sentem e... meu Deus, como é difícil resenhar um livro que a gente ama. Acho que eu já disse tudo que eu tinha que dizer, mas sinceramente eu diria muito mais porque tipo, eu praticamente nunca encontro livros como Lerulian. Pra terminar, eu e as meninas queremos dizer que apoiamos a publicação de Lerulian e a carreira de Dan Albuk, porque a gente sabe como é difícil se fixar na literatura brasileira, há um super preconceito e desanima mesmo. Book trailer pra pegar aquele gostinho:


Vixe, acho que me empolguei demais na resenha. Ps no "acho" <
Vida longa a Mão Branca! 

1 comentários:

Anônimo disse...

Oi, aki é o Shoud.
Só uma frase ja me fez querer ler esse tbm:"segundo porque me lembrou muito As Crônicas do Mundo Emerso, da Licia Troisi"
segundo livro q vcs me indicam q realmente me deu vontade de ler, tenho preguissa quase q cronica pra ler livros. Vlw

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Amanda, ou Tama, ariana de 17 anos. Formanda, viciada em muitas coisas, projeto de geek e chata de coturnos, porque galocha não é legal.

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